terça-feira, 15 de outubro de 2013

Roupa Como Protesto

Leia este post até o final, tenho certeza que você vai gostar.

Os Jovens e Adolescentes do Grupo Exército de Cristo de nossa Igreja, estão em um propósito de oração e leitura do livro de João, até o congresso no final de Outubro, com um tema muito forte. Então como estamos neste propósito e nos santificando mais a Deus, acredito que este seja um momento oportuno para falar sobre algo que está me preocupando muito.

É possível perceber nas ruas o quanto os tamanhos das roupas diminuíram. Mas o que mais me preocupa é que esta moda está entrando aos poucos nas igrejas e envolvendo nossos jovens. Eu poderia até não comentar nada, até porque como serva do Senhor, procuro guardar meu corpo, mas como líder de jovem, sinto-me na obrigação de alertá-los quanto a isso.

Para vocês verem como a situação é mais séria do que imaginamos, eu li um depoimento de um pai, que depois de várias tentativas de convencer sua filha a parar de usar certos tipos de roupas (shortinhos, saias curtas, decotes e a alista continua), resolveu usar o mesmo “modelito” que ela. Parece engraçado não é? “Como dizem seria cômico se não fosse trágico”. Mas foi uma tentativa deseperadora de colocar na cabeça da menina que sua maneira de se vestir era ruim e a desvalorizava.

Infelizmente muitas mulheres não enxergam a relação que existe entre a maneira que elas se vestem e a mensagem percebida ao seu respeito pelo resto das pessoas.

Você pode até dizer que não está nem aí para o que os outros pensam, que o corpo é seu, você mostra o quanto quiser, que gosta de vestir a primeira roupa que encontra pela frente, mas a verdade é que você não vive isolada numa ilha (penso eu…), e possivelmente vai precisar interagir com outros seres humanos, e o seu comportamento e a maneira de se vestir contam muito.
Se você quer ser levada a sério, mude essa situação agora mesmo a seu favor, tenho umas dicas a você:

Primeiro Passo: Valorize-se! Se você precisa mostrar o seu corpo para conseguir atenção, talvez seja momento de você repensar sua real situação. Insegurança? Medo de ser rejeitada? Traumas? Autoestima baixa? Por quê? Se fomos feitas à imagem e semelhança do nosso Criador, será mesmo que temos razão para nos sentirmos tão pequenininhas? Entenda qual é a fonte do seu verdadeiro valor e comece a se amar de verdade! Sim, você pode!

Segundo Passo: Vista-se de acordo! Se você realmente se ama, deixe esse amor refletir no seu comportamento e na maneira como cuida da sua aparência. Quando eu me amo, eu me trato bem, como um produto de valor inestimável, portanto não estou disponível para exposições gratuitas ou por qualquer que seja o preço. Só há um que deve conhecer-me por completo, e esse será conhecido como meu marido. Espere em Deus o seu marido.

Terceiro Passo: Invista em você! A relação que temos com nós mesmas deve estar sempre sendo aprimorada. Tenha tempo para si; alimente-se só do que lhe faz bem – física, mental e espiritualmente (eu disse “do que lhe faz bem”, não do que você quer); invista em aprender coisas novas e em melhorar a cada dia.

Estou à disposição se você quiser conversar algo pessoalmente, por email, face. Tenho certeza que lhe ajudará muito nesse processo de descobrir a cada dia a melhor versão de si mesma.

Então, o que está esperando? Faça uma revolução na sua vida, começando pela sua valorização.

Ah, e sabe o que aconteceu no final da história do pai que vestiu o shortinho jeans pra dar uma lição na filha? Parece que nada! A menina disfarçou qualquer constrangimento, para não dar o braço a torcer para o pai, e segue com o mesmo modo de vestir. Dureza né?

Seja amiga das suas amigas e compartilhe esse post.

Fique na Paz do Senhor.

Com Amor em Cristo,

Patrícia Tavares 

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